Tipos de lâmpadas
Uma das grandes dúvidas que surge na hora de compreender uma proposta de projeto é em relação às soluções de iluminação. O arquiteto elaborou o projeto luminotécnico com todas as especificações para cada ambiente, mas como interpretá-lo e conseguir prever o efeito que se atingirá? Hoje vamos esclarecer algumas dessas questões e, ainda, dar pequenas dicas para melhorar a eficiência do seu sistema de iluminação. A iluminação é essencial em qualquer ambiente. Além de criar infinitas possibilidades e, até mesmo, sensações, contribui para a funcionalidade de qualquer espaço. Por isso, antes de iniciar o projeto ou a especificação das luminárias, o arquiteto leva em consideração o que está sendo iluminado e para quem se está iluminando. Ambientes vivenciados por pessoas de mais idade, por exemplo, precisam de mais iluminação, assim como espaços com uso contínuo para trabalho. Sendo assim, avaliar bem a necessidade de cada ambiente é sempre o ponto de partida para que o arquiteto defina a proposta. Para que serve cada tipo de lâmpada? Existem diversos tipos de lâmpadas e cada uma corresponde a uma função específica, que deve ser respeitada para atingirmos o melhor efeito possível. Entre as opções disponíveis, e mais utilizadas no mercado, temos as PAR20 e 30; as dicróicas; o grupo das AR48, 70, 111 e minidicróicas, e as fluorescentes. As PAR20 e 30 e as dicróicas são utilizadas para iluminação geral de ambientes. A diferença entre a PAR20 e a PAR30 é em termos de potência e nível de iluminação – a segunda possui 75W, enquanto a outra, 50W. Já a diferença entre a PAR20 e a dicróica é em relação à dimensão da luminária, pois a primeira precisa de uma luminária maior, enquanto a segunda utiliza luminárias mais delicadas. A sugestão é de que as PAR30 sejam utilizadas em locais com pé-direito maior e as dicróicas e PAR20 em ambientes com pé-direito padrão (2,60 metros), como de apartamentos e casas tradicionais. Já o grupo que engloba as AR48, AR70, AR111 e as minidicróicas é utilizado para fins decorativos e de destaque. Todas garantem um efeito direcionado e com facho de luz menor do que as citadas anteriormente, ou seja, possuem um ângulo de abertura menor. A diferença entre a AR70 e a AR111 é similar à diferença entre a PAR20 e a 30: a AR111 emite mais luz e, por isso, é indicada para pés-direitos mais altos, enquanto a AR70 é indicada para uso em pé-direito padrão. Por último, as fluorescentes são utilizadas quando se busca uma luz mais difusa, ou seja, mais espalhada no ambiente. São extremamente econômicas e eficientes, dessa forma, são indicadas para ambientes onde é necessária muita incidência de luz, como escritórios, cozinhas e outros ambientes de trabalho ou manuseio de produtos. As lâmpadas também se diferenciam quanto aos seus modelos, podendo ser halógenas ou de LED. As lâmpadas de LED são bem mais econômicas que as halógenas e, em longo prazo, possuem uma vida útil maior. Além disso, por terem uma tecnologia mais avançada, não emitem calor, ajudando na economia da conta de luz, afinal a necessidade de climatização diminui. São, contudo, cerca de 75% mais caras que as outras. Assim, se em um primeiro momento você não tiver condições de adquirir uma lâmpada de LED, uma boa dica é comprar um modelo de luminária compatível com os dois tipos de lâmpada. Com isso, no futuro, quando você puder investir, será necessário apenas trocar a lâmpada e não toda a estrutura da luminária. Gostou das dicas? Acompanhe-nos, porque em breve abordaremos outro assunto muito importante na iluminação de ambientes: a temperatura de cor. Quer entender melhor o que é um projeto luminotécnico? Confira aqui > http://goo.gl/mfiFTu